sexta-feira, 1 de outubro de 2010

História Online - Prof. Vinicius Simões

REVISÃO ENEM ONLINE:  PROF. VINICIUS (HISTÓRIA DO BRASIL)

Você tem a oportunidade de ter aulas ao vivo na sua casa se preparando para o ENEM, sem bagunça de sala de aula, sem ter que pegar ônibus, sem ter que pedir para o professor para ir ao banheiro. Ou seja, aprender no conforto de sua casa. Vida boa ein!


Objetivo: revisar todos os Três Períodos da História do Brasil em três semanas.
Meios: 12 aulas com duração de 1 hora cada.
Ferramentas: aulas ao vivo por meio do twitcam com utlização de material específico criado pelo professor e solução de exercícios.
Plano de Estudo: serão três semanas com aulas on line de segunda à quinta feira à noite. Na pimeira semana: Brasil Conial. Na segunda semana: Brasil Monárquico. Na terceira semana: Brasil Republicano.
Twitter: é necessário ter conta no twitter (é muito simples criar) http://twitter.com/
Custo: R$ 10,00 por período histórico. Precisamos formar uma turma com no mínimo 10 estudantes.
Forma de Pagamento: depósito em conta corrente.
Período: 11/10 à 28/10 - de segunda à quinta - das 19:30 às 20:30.

Interessados enviar e-mail para: viniciusjsimoes@gmail.com - 99769229

Prof. Vinicius Simões
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Mais informações:

Como será a aula:
  • Será aberta por mim a sala no Twitcam;
  • Os alunos receberão um link para acessá-la;
  • Com o material os alunos acompanharão as minhas explicações;
  • Após a aula haverá um momento para tirar dúvidas;
  • A aula será finalizada com a solução de alguns exercícios;

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os que fizeram a história.


Quem você conhece?

A INDÚSTRIA: Século XX e XXI.

Começo da industrialização: foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas nestas fábricas era, na maioria, formada por imigrantes italianos.
Era Vargas: foi durante o seu primeiro governo que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional. Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra, pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil. Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).
Período JK: durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.
Últimas décadas do século XX: nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa. 

Prof. Vinicius Simões

A Borracha: Século XX.

O Ciclo da borracha constituiu uma parte importante da história econômica e social do Brasil, estando relacionado com a extração e comercialização da borracha. Este ciclo teve o seu centro na região amazônica, proporcionando grande expansão da colonização, atraindo riqueza e causando transformações culturais e sociais, além de dar grande impulso às cidades de Manaus, Porto Velho e Belém, até hoje maiores centros e capitais de seus Estados, Amazonas, Rondônia e Pará, respectivamente. No mesmo período foi criado o Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia por meio de uma compra por 2 milhões de libras esterlinas em 1903. O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945 durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

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O Algodão: Século XIX.

A produção de algodão no Brasil ocorreu, sobretudo, no estado do Maranhão e o destino principal foi o mercado externo britânico. Após a revolução industrial, os ingleses passaram a necessitar de uma grande quantidade de matéria prima para a produção de tecidos, no caso, o algodão. A mão de obra utilizada, em sua maioria, era a livre assalariada. Com o tempo, surgindo as empresas têxteis no Brasil, o algodão passou também a ser bem utilizado no mercado interno brasileiro. 

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O Café: Século XIX e XX.

Trazido do oriente, o café foi introduzido no Brasil e ganhou força em duas regiões principalmente, o Vale do Paraíba (Rio de Janeiro) e no Oeste Paulista (São Paulo). Este ciclo veio substituir, em importância, a mineração que já esgotara devido à extrema exploração. Durante o ciclo cafeeiro o Brasil passava por inúmeras transformações sócio-econômicas: a imigração européia, o processo de urbanização e a lenta e gradual abolição da escravidão. A mão de obra livre e assalariada foi gradativamente superando a mão de obra escrava, por dois motivos: primeiramente devido ao processo de abolição da escravidão e da vinda dos imigrantes. Em segundo lugar pela exigência do novo mercado consumidor internacional que cobrou produtos com maior qualidade que só seria possível com o trabalho assalariado livre. O ciclo do café trouxe estabilidade à economia brasileira e muitos cafeicultores passaram a investir o excedente dos lucros em outras áreas, principalmente nos setores do comércio e da indústria.

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A Mineração: Século XVIII.

O ciclo econômico da mineração transformou socialmente e culturalmente a sociedade brasileira. Com o surgimento das cidades, apareceram os comerciantes, os artesãos, os intelectuais, os padres, funcionários públicos e outros profissionais liberais. Neste ciclo da mineração, diferentemente do ciclo da cana-de-açúcar, a riqueza não ficou concentrada na mão de um único grupo social. Surgiu a classe média, através da população livre e produtiva que também conquistou riquezas. Os escravos também ganharam importância, quando muitos deles conquistaram junto a seus senhores o direito à liberdade devido ao êxito das minerações. Eram os chamados negros alforriados ou forros. Alguns compraram sua liberdade. Outros fugiam formando novos quilombos. Mas a grande maioria continuou como escravos nas minas. A riqueza com as minerações incentiva as atividades culturais da região. Os filhos de colonos ricos estudavam na Europa, trazendo ao Brasil os ideais progressistas. A arquitetura e artes plásticas ganham destaque. Surge o famoso "Aleijadinho” (Antônio Francisco Lisboa) construindo suas obras de pedra-sabão ou madeira nas cidades da região de Minas Gerais.

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Cana de Açúcar: Século XVI e XVII.

Em 1502 chega ao Brasil Américo Vespúcio trazendo da Ilha da Madeira com as primeiras plantas de cana de açúcar. Predominava a mão de obra negra escrava vinda da África, mas os índios também foram usados pois eram de mais fácil aquisição. Com poucos recursos, a solução encontrada pelos colonizadores foi aliar-se aos holandeses que financiaram a implantação do cultivo e transformação da cana-de-açúcar no Brasil. Em troca, os holandeses ficaram com a comercialização do produto na Europa. O nordeste, por possuir o solo (argiloso) de fácil adaptação da cana-de-açúcar transformou-se no pólo açucareiro do Brasil. O Pernambuco e a Bahia eram as maiores capitanias produtoras de açúcar. Engenho era o nome dado à grande propriedade latifundiária que explorava a produção de açúcar, formada pelas plantações, a casa-grande, a capela, a senzala e a própria fábrica do açúcar (engenho). Eram desmatadas imensas áreas para o plantio da cana-de-açúcar. A economia açucareira se enquadrou no sistema Plantation: produção monocultura, uso de mão de obra escrava, latifúndio e destinada à exportação. Também se adequou ao Pacto Colonial abastecendo o mercado europeu. A economia açucareira entrou em declínio devido, posteriormente, à concorrência holandesa que iniciaram atividades econômicas de açúcar nas Antilhas.

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A Exploração do Pau Brasil: Século XVI.

O pau-brasil foi o primeiro produto a ser explorado das terras brasileiras pelos portugueses. No período pré-colonial foi o produto que mais interessava à Coroa portuguesa das terras do Brasil. A exploração desta árvore gerou riqueza ao governo português. Seu nome originou o nome do nosso país, Brasil. Muito resistente, a madeira do pau-brasil era utilizada para a confecção de arcos para violinos. Os portugueses extraiam um corante avermelhado para tingirem tecidos e fabricar tinta para escrever. Os índios já utilizavam o pau-brasil para a produção de arcos e flechas. Milhões de árvores de pau-brasil foram extraídas das matas do Brasil, quase exterminando esta valiosa árvore. A exploração foi realizada pelo do trabalho indígena. Os nativos trocavam seu trabalho por objetos de pouco valor oferecidos pelos portugueses (escambo).

Prof. Vinicius Simões